Iniciou
sua caminhada na comunidade de São Sebastião aos 10 anos de idade, tendo como
catequista, a saudosa, Dona Raudelina que lhe acompanhou até a Primeira Eucaristia.
Pe. Henrique sempre com muito empenho,
fé e dedicação transparecia uma intensa piedade, colocando sempre em prática o
que aprendia na Igreja em sua vida cotidiana. Foi batizado aos 12 anos de idade,
no dia 05/11/1995 e realizou sua Primeira Eucaristia no dia 26/11/1995.
Fez
sua preparação para a Crisma com a catequista Helena. Após a Crisma, iniciou
sua caminhada jovem no grupo MEJ, a reunião era todo sábado à tarde. Através do
MEJ, engajou-se no Coral Santo Aleixo como um dos tenores. Foi catequista
durante alguns anos na comunidade Nossa Senhora Aparecida e costumava passar
reuniões para alguns grupos de jovens da paróquia. Pe. Henrique ajudava seu
irmão Luiz Guilherme em um programa de rádio que foi ao ar na paróquia entre
2002 a 2004, ele e o irmão caminharam juntos em
muitas atividades na comunidade. Era constante (e ainda é) o fato das
pessoas confundirem um com o outro. A vida ativa na comunidade revelava e
alimentava seu desejo de entregar-se por inteiro no serviço do Senhor.
Estudou
no Colégio Estadual Joaquim Leitão, onde concluiu o curso de formação de
professores. Pe Henrique trabalhou durante alguns anos na Drogaria Central de
Santo Aleixo de onde saiu para ingressar no Seminário.
Durante
algum tempo fez os encontros vocacionais no Seminário Diocesano, chegando a ser
aceito para ingressar, mas seu coração o fez buscar um lugar onde ele se
identificasse mais. Este lugar se chama Instituto Missionário Servos de Jesus
Salvador, Pe. Henrique fez o encontro e uma das coisas que lhe chamou a atenção,
foi a frase principal do Instituto “No mínimo, devemos dar a Deus o máximo!”,
Henrique percebeu que havia encontrado o que seu coração tanto procurava. Se o
Seminário Diocesano era Consagrado a nossa Senhora do Amor Divino, lá era a
Nossa Senhora de Pentecostes, que vem a ser o amor divino derramado sob a
Igreja.
Pe.
Henrique ingressou no Seminário em uma turma de vinte e um seminaristas, de sua
turma restaram quatro, sendo ele um deles. O tempo de seminário foi de grandes
tribulações; pai com câncer duas vezes, mãe em profunda depressão, o seminário
quase fechou devido a uma grande dívida desconhecida que só foi ser descoberta
quando a casa foi a leilão.
Seu
irmão Guilherme sempre lhe foi um apoio, e incentivador de sua vocação, com o
propósito de cuidar da família enquanto o Pe. Henrique cuida da Igreja.
Sua
família o descreve como uma pessoa muito pacífica, educada, sem o hábito de
falar muito, chegando a ser muito direto no que quer. Um filho zeloso,
estudioso, com vontade sempre de aprender coisas novas.
Por
Luiz Guilherme para o Informativo Paroquial de Santo Aleixo.
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