segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Documento Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia – Estudos da CNBB 104

                              
Nós estamos aprofundando e estudando o Documento da CNBB: Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia, O presente subsídio nos orienta na missão de transformar a estrutura da paróquia em comunidade de comunidades, apresentando de modo sintético alguns elementos que a tradição cristã condensou como traços fundamentais da vida eclesial. Iluminados pela Palavra e pela tradição teológica, serão identificados neste documento alguns desafios da realidade atual para a vida paroquial e será apresentado um conjunto de propostas pastorais, tendo em vista a renovação paroquial.
            Cito aqui um pequeno resumo do documento. Oriento a todos os fiéis a estudarem o citado subsídio adquirir o livro, lê-lo em seu grupo, movimento, pastoral e comunidade, fazendo dele um orientador em nossos trabalhos.


17.
·         Há partilha dos bens; é um novo estila de vida que Jesus propõe;
·         Relaciona-se como amigos;
·         O poder é exercido como serviço;
·         Faz-se a oração em comum.

36. “Eles perseveravam no ensinamento dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações” (AT 2,42).
·         O ensinamento dos apóstolos;
·         A comunhão: indica a atitude de partilha de bens, não só dos bens, mas também dos sentimentos experiência de vida;
·         A fração do pão (Eucaristia)
·         As orações: por meio delas os cristãos permaneciam unidos entre si.

42. Na base da experiência comunitária, proposta por Jesus, está a experiência da “comunhão”. Jesus inicia seu ministério chamando discípulos para viverem com ele (cf. Mc 3,14) Todo o itinerário do discípulo, desde o chamado, é sempre vivido na comunhão com os outros. A dimensão comunitária é fundamental na Igreja, pois se inspira na própria Santíssima Trindade.

54. A paróquia, sua principal ocupação, tem sido a Vida comunitária (Koinonia), nem a pregação (didaskalia), nem o testemunho (martyria) nem o serviço (diakonia), mas o culto (leitougia).
92. Muitas comunidades e paróquias do país vivenciam experiências importantes de uma profunda conversão pastoral. São comunidades preocupadas com a evangelização, com uma catequese de iniciação à vida cristã e na perspectiva bíblica; desenvolvem uma liturgia viva e participativa; preocupam-se e atuam com os jovens; despertam muitos serviços e ministérios entre os leigos; têm conselho paroquial e conselho de assuntos econômicos. O grupo que participa da vida paroquial tem vínculos comunitários. Há o interesse e o empenho em atrair os afastados.

112. Nossas paróquias precisam urgentemente rever questões, como: dar atendimento a doentes, solitários, enlutados, deprimidos e dependentes químicos, acompanhar as famílias, o povo de rua.

154. A grande comunidade, praticamente impossibilitada de manter os vínculos humanos e sociais entre todos, pode ser setorizada em grupos menores que favoreçam uma nova forma de partilhar a vida cristã. A paróquia descentraliza seu atendimento e favorece o crescimento de lideranças e ministérios.

156.  A setorização é um meio. Não basta uma demarcação de territórios, é preciso identificar quem vai pastorear, animar e coordenar esse setores, pequena comunidades, com maior delegação de responsabilidade para leigos e religiosos que atuam na paróquia.

177. O padre seja formado para ser o servidor do seu povo; que o padre seja, cada vez mais, aquele que se coloca como o Mestre e lava os pés dos discípulos para dar o exemplo. Será fundamental acolher bem as pessoas, exercer sua paternidade espiritual sem distinções, renovando sua espiritualidade para ajudar tantos irmãos e irmãs que buscam a paróquia.

182. A conversão pessoal e pastoral do diácono se traduz nas muitas frentes onde deve atuar como servidor da comunidade. Deve se ocupar com a evangelização, a formação dos discípulos missionários, a celebração dos sacramentos que lhe competem e, com as obras de caridade.
184. A revitalização da comunidade supõe que o pároco estimule a participação ativa dos leigos de sua paróquia. Isso supõe valorizar as lideranças leigas, inclusive as novas gerações, e formá-las como discípulas missionárias.

185. Reconhecer novas lideranças e multiplicar o número de pessoas que realizam os diferentes ministérios nas comunidades.

·         Pequenas Comunidades
213. A comunidade menor favorece os valores do relacionamento interpessoal. Procurar criar novas comunidades a partir de grupos que se reúnem para viver a sua fé, alimentar sua espiritualidade e crescer na convivência.

217. Os melhores esforços das paróquias precisam estar voltados à convocação e formação dos leigos das comunidades.

·         Catequese de Iniciação à vida cristã
221. Para que as comunidades sejam renovadas, a catequese há de ser uma prioridade. Trata-se de passar da catequese como instrução e adotar a metodologia catecumenal, seguir as etapas do RICA e propor, até para os membros da comunidade, uma formação catecumenal que percorra as etapas do querigma, da conversão, do discipulada, da comunhão e da missão. Também agentes e lideranças da pastoral precisam de catequese permanente.


            A renovação paroquial depende de todos nós, depende do padre, dos diáconos, dos coordenadores, dos Ministros Leigos, das lideranças, dos fiéis de modo geral. Que cada um possa contribuir, cada qual ao seu modo e segundo as suas muitas capacidades e virtudes, na implantação do Reino de Deus, renovando as estruturas de nossa realidade paroquial. Cristo conta conosco, conta contigo. Nos diz o Senhor “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,6). 
                                                                       Por Pe. Alex para o Informativo Paroquial

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